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terça-feira, 8 de junho de 2010

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogos” e “brincar”. E neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimento, isto oportuniza a aprendizagem do individuo. A introdução do lúdico na vida escolar do educando é uma maneira muito eficaz de repassar pelo universo infantil para imprimir-lhe o universo adulto, nossos conhecimentos e principalmente a forma de interagirmos. O ato de brincar estimula o uso da memória que ao entrar em ação se amplia e organiza o material a ser lembrado, tudo isto esta relacionado com aparecimento gradativos dos processos da linguagem que ao reorganizarem a vivencia emocional e eleva a criança a um nível de processos psíquicos.

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da
identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se
comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado
papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas
brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades
importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da
interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.
(LOPES, 2006,)

Fonte: www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0358.pdf em 08/06/2010

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

A maneira mais simples e comum de identificar estilos de aprendizagem diferentes baseia-se nos sentidos. Normalmente denominado modelo VAK (de Visual-Auditory-Kinesthetic), essa estrutura descreve os alunos como visuais, auditivos ou cinestésicos. Os alunos visuais processam melhor as informações visuais; os alunos auditivos têm um melhor entendimento pela audição; e os alunos cinestésicos/táteis aprendem pelo toque e pelo movimento. Um estudo realizado pela Specific Diagnostic Studies revelou que 29% de todos os alunos de escolas de ensino fundamental e médio são visuais, 34% são auditivos e 37% aprendem mais por modos cinestésicos/táteis (Miller, 2001).

Estilos de aprendizagem VAK

Visual: Figuras, vídeos, ilustrações, diagramas, gráficos, modelos ( Procurar figuras de máquinas simples em jornais ou filmes. )

Auditivo: Palestra, gravação, leitura de artigos, música, verbalização, questionamento (Ouvir e observar um operário explicar como ele usa máquinas simples no trabalho. )

Cinestésico: Atuação, representação, modelagem em argila (Modelar uma máquina simples em argila.)


Existem inúmeros inventários e questionários online para ajudar as pessoas a determinar seu estilo de aprendizagem preferido. Embora a maioria não seja cientificamente confiável, eles proporcionam uma visão sobre as preferências de aprendizagem. Os professores devem ter cuidado ao deixar os alunos fazerem uma auto-avaliação de seus estilos de aprendizagem. Os pesquisadores Barbe, Milone e Swassing (citados em Cotton, 1998) afirmam que as preferências dos alunos não são necessariamente a área em que eles são mais fortes. Além disso, nem todos os estilos de aprendizagem são necessariamente apropriados para todos os tipos de conteúdo. Embora seja possível aprender algo sobre como dirigir um carro ao se observar ou ouvir alguém discutindo o assunto, poucos de nós queremos pegar uma carona com pessoas que não tiveram aulas práticas em um automóvel. Para escolher os métodos de ensino com base em estilos de aprendizagem sensitivos, é necessário um conhecimento profundo do assunto e bom discernimento do professor.

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Profa Cristina e alunas/os do curso de Formação de Docentes do Núcleo de Dois Vizinhos - Paraná